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O primeiro livro que li em 2021 (com um bocado de batota porque já o tinha começado em 2020...) foi esta obra do Prémio Nobel da Literatura, a qual considerei muito dificil de ler. Primeiro, porque sou católico, e conheço da posição anti-clerical do autor... em segundo, por não ser de todo fã do tipo de escrita do mesmo, com pouca pontuação e diálogos inseridos nos parágrafos, que obrigam a ler e reler as frases, demorando muito mais a absorção da história. Li com a mente virada para «uma história ficcional», e confesso que há um ou dois momentos em que de facto mexeu com as minhas emoções, e senti a angústia da injustiça perante José, ou o desespero de Maria... Aproveitei o regresso ao trabalho no escritório, em Lisboa, e passei a usar o tempo das viagens de comboio para terminar esta obra, que muitas vezes me fez dormir ao final do dia, obrigando-me a voltar páginas para trás no dia seguinte para recuperar o sentido no meio daquela confusão frásica... Servirá eventualmente para poder afirmar que já li qualquer coisa da obra de José Saramago, mas muito longe de recomendar, até porque eu sou um leitor muito fraquinho e a minha opinião é tão ou mais fraca que a minha capacidade interpretativa. Dou uma nota de 3/10, provavelmente porque o senhor é prémio nobel e há-de ter-me escapado qualquer coisa para eu não ter gostado particularmente da experiência.

Sobre o autor

Gosto de inventar, divagar, desconsiderar, ao sabor do vento... gosto de criar e construir, provar que posso fazer, gosto de produzir do nada... raramente é arte, mas é sempre uma tentativa honesta. MAL ENJORCADO é o meu alter-ego para tudo o que é hobbie, entetenimento em tempos livres, inutilidade concentrada.

Sobre o leitor

Um perfeito desconhecido, amigo de longa data... uma pessoa 5 estrelas, amigo do amigo, devia abrir-se mais aos outros.