
Este post tem o patrocínio da Servdebt, não porque me paguem para escrever, mas porque foi graças à minha entidade patronal que tive acesso a este livro, assente numa pilha de outros livros no espaço Lazer do escritório.
Apesar de ter nas mãos um livro novinho em folha, com uma capa extremamente moderna, o romance - ou deverei dizer «o drama» - foi escrito 1847, e transmite uma realidade que remonta ainda mais atrás, na segunda metade do século XVIII.
Não exagero quando me refiro à obra como drama, porque num exagero de romantismo obscuro, a história de amor é veiculada sobretudo com morte, ódio e vingança, ao ponto de eu me querer tornar personagem para ir dar cabo daqueles que pela força obrigam a injustiça.
Dou a nota de 8/10, porque gostei da forma como a responsabilidade da narração vai sendo dinâmicamente atirada entre personagens, e porque gostei da forma como tudo é escrito, e porque me identifico com muitos dos sentimentos retraídos ou sufocados, embora me pareça difícil desfazar-me de uma realidade como a minha para outra onde tão facilmente alguém adoece ou morre de desgosto e desamor.