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Finalmente, um grande filme! Depois de tanto adiar o visionamento do DVD que me foi emprestado há uns tempos (medido em anos), parei e sentei-me a ver aquele que é para mim o melhor filme visto (por mim) este ano! Uma história simples, puxada ao sentimento, com uma boa dose de desencontro e de conselhos que mudam vidas. Pode muito bem ser o filme da vida de uma pessoa real.
Cinema Paraíso leva a nota 9/10 e vem obrigar-me a re-organizar as minhas listas filmes preferidos.

#12projectos XI

Os 12 projectos de paulo almeida... para 2021! 11/12: Produzir vídeo + música de tributo
...Pronto, obrigado pela novidade, já ouvi tudo o que havia para ouvir de Children of Nova... agora vamos a Linda Martini. O álbum sugerido foi «Casa Ocupada», o segundo da banda. Gostei particularmente do estilo, que acho que faz falta no panorama nacional. Muito por isso mesmo, fui impelido a ouvir todos os outros álbuns da banda. Mantendo o meu comentário restrito a ESTE álbum que me foi sugerido, gostei imenso do estilo, há uma música que gostei acima da média, mas achei que no geral houve ali algum mau trabalho de pós-produção que faz parecer que a voz não está equilibrada. Sei que é uma avaliação técnica e não musical, mas a minha classificação é sempre na perspectiva do resultado final que eu escuto, até porque não tenho competências para avaliar o que quer que seja a quem quer que seja, senão pelo meu (mau) gosto pessoal.
Pensei em ouvir um álbum de uma banda portuguesa que já há algum tempo que me desperta alguma curiosidade: Linda Martini. Perguntei a um colega qual dos álbuns de recomendava, mas a resposta foi (literalmente): «Ouve isto primeiro!». O link não era para os Linda Martini, era para uma banda que não conhecia, nunca tinha ouvido falar, nem nunca tinha escutado em nenhum cantinho perdido da rádio ou da internet. Mas ouvi do princípio ao fim e fiquei com a sede de ouvir mais e conhecer a fundo a história da banda, e as influências, e de mergulhar naquela novidade... A novidade não era assim tão novidade, pois a banda formada em 2007 já teve tempo de lançar dois álbuns e de declarar o projecto encerrado em 2013. A nota é definitivamente positiva 8/10, porque é uma projecção muito bem definida daquilo que eu gostava de ter/ser/fazer num projecto musical meu...
Para completar o ciclo, li uma terceira obra do mesmo autor, também ela num enquadramento histórico que me é bastante desconhecido, e que me levou a aprender, talvez ao engano, como se passaram os eventos políticos e sociais no início turbulento da nossa república. Neste caso, a investigação em causa é mais parecida com um episódio de CSI do que com um policial de Agatha Christie, mas dá uma descrição detalhada (não sei se fictícia) sobre os acontecimentos em torno do assassinato do presidente-rei, na perspectiva de um médico legista. A minha nota é de 6/10, porque achei que a história do personagem principal foi menos desenvolvida e consequentemente menos interessante que nos livros anteriores... também pode ser porque estou mais saturado do tipo de escrita, mas foi definitivamente o menos interessante dos livros que li de Moita Flores.



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Sobre o autor

Talvez tenha demasiado tempo livre, e invente por 5 pessoas diferentes... pelo menos não ando nas drogas. E não, não sofro de esquizofrenia!, embora tenha muitas faces diferentes... Tenho uma paixão por astronomia, um forte interesse por informática, um perfil para (não) ser pai, uma família «out-of-my-league», uma visão distópica da sociedade, uma mania que tenho piada, uma educação conservadora, uma introversão crónica acentuada, um sonho de ser aceite.

Sobre o leitor

Um perfeito desconhecido, amigo de longa data... uma pessoa 5 estrelas, amigo do amigo, devia abrir-se mais aos outros.