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Ver 12 filmes: Luca - Enrico Casarosa (2021)

Quem tem filhos sabe que volta e meia lá teremos de gramar um filme de animação. Mas para mim não é «gramar», eu gosto muito de ver estes filmes (mais que as minhas filhas?) e de perceber a quantidade de pormenores que são pensados numa história supostamente para crianças, mas que tem muito conteúdo para os mais crescidos (não digo adultos porque refiro-me à criança que existe em nós).
Luca é uma história de amizade, cravada de fantasia e emoções muito humanas. Para mim, ficou aquém de outras grandes produções de animação, mas continuo a recomendar, tal como recomendo todos os outros. Nota 7/10 que é a minha nota mínima para este género.

#12projectos IX

Os 12 projectos de paulo almeida... para 2021! 9/12: Perder 12 Kg
Pedro Abrunhosa representa em mim uma colisão de sentimentos porque não acho que seja um grande cantor (nem ele próprio), mas é dos artistas que tem mais músicas no meu top100 de música portuguesa, incluído 1 no meu top5. Cada álbum dele tem pelo menos 3 músicas com as quais me identifico, principalmente na vertente de «gostava de ter sido eu a compor isto». O álbum «Espiritual» é uma exploração nítida do sub-género que lhe tem dado mais sucessos - as baladas - e por isso acaba por ser mais monótono. Surpreende em algumas músicas, eleva-se com os vários convidados, mas não me é «espiritual»... nota 6/10 como quem diz que é ligeiramente acima da média.
Em Abril passado aumentei em muito a biblioteca disponível em minha casa, muito por achar que os livros são tesouros, mesmo que não os leia. No meio de muitos livros mais técnicos, enciclopédicos ou políticos, vieram alguns romances históricos, se onde tirei 3 livros de Francisco Moita Flores. O primeiro a ser escolhido, porque o título apontava para algo mais "policial", foi "O mistério do caso de Campolide". É de facto um típico livro policial, com um investigador quase sobredotado que antevê a solução do mistério bastante antes do narrador nos dar as pistas para o acompanharmos... No entanto, o enquadramento temporal, situado algures na década de 30, num Portugal coberto de Estado Novo, acrescenta uma dimensão histórica - talvez pouco imparcial - que me fez aprender coisas novas. Dou uma nota de 7/10 por ser de leitura fácil, por ter um bom enredo e por trazer muitos factos históricos.
Dave Mathews é constante, no estilo e na qualidade. Não é propriamente o artista que eu esteja constantemente atento e à espera de novos lançamentos, o que explica porque só agora ouvi o seu álbum de 2018. Na minha perspectiva, este álbum merece 8/10. Grandes músicos, grande composição, bons arranjos e produção (as usual), letras fantásticas - We should let the children lead the way. Apesar de tudo não se tornou (para mim) no melhor álbum, mas recomendo.



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Sobre o autor

Talvez tenha demasiado tempo livre, e invente por 5 pessoas diferentes... pelo menos não ando nas drogas. E não, não sofro de esquizofrenia!, embora tenha muitas faces diferentes... Tenho uma paixão por astronomia, um forte interesse por informática, um perfil para (não) ser pai, uma família «out-of-my-league», uma visão distópica da sociedade, uma mania que tenho piada, uma educação conservadora, uma introversão crónica acentuada, um sonho de ser aceite.

Sobre o leitor

Um perfeito desconhecido, amigo de longa data... uma pessoa 5 estrelas, amigo do amigo, devia abrir-se mais aos outros.