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A minha pequena história sobre docker

Em 2017, por ter abraçado um novo projecto de desenvolvimento, vi-me profissionalmente mergulhado num conjunto de conceitos, soluções e arquitecturas que eram novas para mim. O Docker apresentou-se como uma ferramenta que me pareceu difícil de dominar - eu que não era grande utilizador de virtualização, nem um proficiente utilizador de linhas de comandos e sistemas linux. Mas a aprendizagem que fiz na altura com Docker e Docker-Compose permitiu-me tornar cada vez mais ágil na utilização desta solução, mesmo que numa implementação específica - que é o meu "normal": aprender UMA forma de fazer as coisas e «hold-tight». A solução implementada na altura foi evoluindo, e serviu tanto os ambientes de desenvolvimento como os de Produção. E a minha maneira de trabalhar com o PHP foi-se adaptando e, ainda mais, habituando... de tal forma que decidi usar a mesma abordagem para pequenos projectos pessoais, freelance e side-projects. Hoje a minha implementação é a seguinte: uso um docker container que processa PHP-FPM no porto 9000, outro que disponibiliza o MySql no porto 3306, e um terceiro que serve no porto 80 um Nginx. Neste terceiro, não estou a correr múltiplos Nginx servers (Vhosts) mas sim a fazer um Reverse Proxy que encaminha os pedidos para os meus vários projectos... para cada um destes projectos, há um container próprio, isolado, também com Nginx a executar em portos variados que o Reverse Proxy conhece. Assim, quando tenho novos projectos, basta-me "levantar" um novo container específico e registar a sua existência no reverse-proxy. Todos os meus containers Docker têm mapeados volumes do HOST, uma máquina virtual (VPS) que contratei na OVH. O Mysql, por exemplo, mapeia a pasta onde são armazenados os ficheiros das bases de dados, enquanto que os containers específicos dos meus projectos mapeiam as pastas do código, que são criadas/atualizadas/geridas via GIT (github). Esses volumes são a única coisa que é alvo de backup regular, para me garantir a possibilidade de recuperar de um "desastre"... e isso já aconteceu! Depois de uma máquina ter ficado degradada, foi-me possível com alguns comandos GIT e outros de Docker recuperar plenamente os serviços, sem grande dor de cabeça. O que acham desta arquitectura? Tenham em conta que é um ambiente não-profissional, baixa criticidade e gerida por um one-man-IT-department(-wannabe).

#12projectos I

Os 12 projectos de paulo almeida... para 2021!
1/12: Lançar um canal Youtube

Saí mais fraco deste ano de 2020...

Saí mais fraco porque não consegui fazer e acontecer um qualquer empreendimento, nem ser pro-activo, nem reinventar-me. Saí mais fraco porque a falta de exercício deixou-me com peso extra e alguma atrofia muscular que me deu dores de costas e mau dormir... Saí mais fraco porque realizei muitos pequenos projectos daqueles que tinha para a vida, e que agora estão feitos e não tenho mais por que sonhar. Saí mais fraco porque em diversas situações fui forçado a revelar mais de mim do que queria. Saí mais fraco porque o mundo me afastou dos meus amigos, e fui sendo consumido pela ausência e pela saudade. Mas 2020, na pessoa da Pandemia, deu-me algumas razões para sorrir. Como ser forçado a trabalhar de casa, que é um pseudo-castigo, pois foi algo que sempre quis. Como ter tido a oportunidade de me virar para a família, porque estávamos todos juntos no mesmo barco... isto é, na mesma casa, «fechados» durante meses... Como a sorte de (pelo menos ainda) não ter visto a doença de perto, especificamente o COVID. Como ter tipo o tempo extra para os meus sonhos e projectos pessoais, em paralelo às gigantescas tarefas de Trabalho e Família. Parecendo que não, o tempo de 'viagem' CASA-TRABALHO-CASA são 3 horas por dia, 15 horas por semana, 60 horas por mês, mais de 500 horas recuperadas durante a quarentena. Se adicionar os dois hobbies desportivos que me tiravam de casa - futsal e caminhadas - ainda somo mais 100 horas, que dediquei sobretudo à família, e a projectos que hibernavam na minha cabeça, atrás da tabuleta que diz «um dia...». Hoje já é 2021. Venham de lá essas previsões anuais, juntamente com as promessas e resoluções parvas ao estilo «Este ano vou-me dedicar ao BLOG»!

Se achas que 2020 foi um ano mau...

LANCEI UM CANAL NO YOUTUBE!!

... chama-se MAL ENJORCADO, e é um canal onde vou tentar lançar vídeos que demonstram as coisas que eu faço (DIY & hobbies). Lê mais sobre este tema AQUI!

Este blog

Este blog foi criado por mim... e foi de facto programado por mim. Decidi re-criar desde as fundações esta plataforma de BLOG, que funciona só para mim, e por isso responde somente às minhas necessidades e anseios. É o que se chama um desenvolvimento à medida. Criei-o usando tecnologia que já conheço: Laravel/PHP + Mysql, nginx-over-docker, HTML + CSS + Javascript para a interface... uma abordagem semi-conservadora, mas ao mesmo tempo desafiante para mim próprio, sendo um projecto que me serve como «académico» pois coloca-me desafios para resolver. Este blog já estava na minha mente há muito tempo... já desde os tempos em que andei a desenvolver activamente a minha própria framework, para facilitar nos meus projectos, que foram ficando em fila, à espera de serem desenvolvidos. E como a minha criatividade corre muito mais depressa e descontrolada, muitos projectos foram colocados nessa fila de espera. Há dois anos atrás, num almoço de Ano Novo com amigos, confessei que tinha feito um sprint naquele último Dezembro para tentar lançar o meu blog no início de 2019... não foi possível na altura, mas mais vale tarde que nunca. Lanço agora uma primeira versão ao público, onde os artigos ainda são «manualmente» escritos e formatados em HTML... e onde, por enquando, somente funciona a listagem de artigos, a leitura de artigos, partilha nas redes sociais, a pesquisa/filtragem de artigos, e links para os meus outros «eu» na internet. Como backlog, tenho previsto desenvolver um mecanismo de gestão de conteúdos, e um mecanismo de autenticação para permitir interações com leitores registados, nomeadamente comentários e upvotes. Se acham boa ideia, comentem aqui em baixo que... ah espera... primeiro vou tratar disso.



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Sobre o autor

Talvez tenha demasiado tempo livre, e invente por 5 pessoas diferentes... pelo menos não ando nas drogas. E não, não sofro de esquizofrenia!, embora tenha muitas faces diferentes... Tenho uma paixão por astronomia, um forte interesse por informática, um perfil para (não) ser pai, uma família «out-of-my-league», uma visão distópica da sociedade, uma mania que tenho piada, uma educação conservadora, uma introversão crónica acentuada, um sonho de ser aceite.

Sobre o leitor

Um perfeito desconhecido, amigo de longa data... uma pessoa 5 estrelas, amigo do amigo, devia abrir-se mais aos outros.